domingo, 31 de outubro de 2010

Penultimo ato

Estava sentada na grama, ele estava a sua frente, o olhar dela se encontrava no céu naquele momento e estava facilmente voluvel, apezar que seu olhar fazia parecer que o que olhasse era a coisa mais interessante do mundo, nem um pouco ignoravel por nenhum segundo, e ele, olhava para ela com atenção, mas seu olhar era fixo, ora se perdia no cabelo que esvoaçava, ora se perdia no seu rosto, mas sempre acabava permanecendo mais nos olhos, queria saber porque olhava daquela maneira para as coisas e facilmente mudava de foco, como se não houve tanto interesse no anteior quanto desmonstrava. Passaram se minutos e ela havia observado atentamente várias coisas como o céu, as nuvens, pedrinhas da rua próxima, um flor perto dela na grama, a grama, uma arvore no horizonte, e logo ela começou a observar algo que deixou ele mais consfuso: ele mesmo. Ela se inclinara levemente na direção dele olhando atentamente, porém de um jeito bem doce e amável, em seus lábios havia um quase sorriso que o deixava perpléxo e um tanto sem graça, ele olhava para ela com esforço, queria muito desviar o olhar por vergonha e manter-se olhando para ela por respeito, na mente dele os segundos se mistruraram à qualquer demarcação de tempo e pareciam milenios aquela cena, até tomar coragem e perguntar-lhe o que observava, e ela suave e rapidamente respondeu:
- Seus olhos - O coração dele tinha batido de uma maneira diferente e sua expressão um tanto amarrada, e ela prosseguiu: - ...Eles são muito vivos, gosto de olhar pra eles... Assim como seu sorriso...
Ele se sentiu vagando em outra dimensão e num mar de nervosismo também, nesse momento conseguiu desviar o olhar e olhou para a grama em baixo dele buscando calma, e passou-se alguns minutos assim, esperando que quando olhasse para ela outra vez, ela tivesse achado outro foco para admirar, mas ela continuava olhando para ele, o que o deixou sem graça por completo. Ela percebera mas não desmonstrara, para não deixa-lo pior, e se aproximou levemente, esticou o braço e segurou-lhe o queixo, se inclinando em direção a ele e lhe dando um beijo na bochecha que por muito pareceu que seria na boca, o que o fez ficar vermelho e olhando com uma curiosidade sem conta, ela sorriu e tornou a olhar o céu, ele se sentiu irriquieto e fechando as mãos em punhos lentamente para retomar as forças, se aproximou com cuidado dela e lhe abraçou sussurando em seu ouvido o quanto a achava maravilhosa e especial, ela logo trocara a expressão de surpreza pela de felicidade e passou seus finos braços ao redor dele ternamente e os dois ficaram deitados na grama, abraçados, sussurando palavras ternas que faziam o coração se sentir como um passarinho num ninho quentinho, e assim viram o sol descer os céus...

Nenhum comentário:

Postar um comentário