quinta-feira, 19 de maio de 2011

Então, não é tão ruim depender um pouco...
Não é tão ruim errar, ou não esquecer os problemas passados...
Puxa... Vivi mentiras até pouco tempo atraz.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Wertherzinho

Werther é foda, as primeiras cartas ele mostra como ele é um rapaz inteligente, com um coração como o meu, apreciador das pequenas grandes coisas lindas e simples da vida, e talentoso, também desenha, ele é realmente foda, mas a medida que seu amor aumenta, ele começa a definhar como pessoa e o pobrezinho não percebe... Me dá muita pena, mas ele é realmente uma mão amiga para os aflitos as vezes, por passar por esses amores impossiveis, a gente sempre se sente bem lendo algo assim.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quando eu aprendi a conquistar a simpatia atravez da doçura outra vez, já havia ódio e angustia o suficiente dentro pra transbordar para fora, e eu mordiscava as bordas dos buracos já feitos na carne alheia, e molhava com uma especie de 'saliva terna', que todos buscam nos outros... Não conseguia mais não mordiscar, talvez meu eu inteiro esteja já bem apodrecido, comparando com o que era.

Eu via em seus olhos de rapaz nobre e valente, que sempre havia esperança, não só em seus olhos, assim como em suas palavras e em seu sorriso, principalmente em sua intenção de me convencer de que tudo o que me deixa feliz é possivel, você é um doce...

Ah, eu sinto saudades! Meu Deus! Não é saudade o suficiente para me sufocar quando penso em cada pessoa que me faz sentir ela, mas juntas, elas conseguem! Como eu amo meus amigos, ninguém nunca saberá. Oh, vocês, minhas gracinhas que eu adoro! Acho que estou um pouco viadinha, mas não posso evitar gostar tanto de vocês.

And there... were has, strangely, love!

Aprendi a reescrever minha glória, queria amarrar alguém com palavras também (não é no sentido de fazer alguém ficar comigo a força, é mais profundo e metaforico do que isso hahaha). Tô ouvindo musicas tão legais e me soltando tanto junto com elas, queria passar essa minha alegria pros outros também, como uma Amanda Fucking Palmer, mas me divirto muito comigo também! The Cult on the radio, man! E eu estou feliz, com o sol batendo nos meus óculos de sol, a gente se diverte como pode, eu me divirto nesse simples! E te garanto que ando mais feliz do que pareço, meu bem! Esperanças... guardo tantas novas esperanças agora...

sábado, 7 de maio de 2011

Oh, you... Give me something (8)(8)(8)

Faz um tempinho q eu abandonei as moralidades que eu carregava
como 'ser uma boa amiga' por exemplo
Não que eu não seja uma boa amiga, mas agora eu falo tudo na cara, sem medo de quebrar sorrisos, incluindo o fato de você estar tão fresca e chorona quando um bebê mimado, ou você que está e achando todo o gostoso só pq começou academia e ainda tem uma pochete de gordura na pancinha çéquissyi, mas eu não deixei de confiar, guardar segredos ou brigar pelos meu amigos, mas não é toda vez que eu vou ter paciencia pra confiar, guardar segredos ou escolher um lado em alguma guerra não minha...
É
Abandonando cada vez mais estéreotipos... E sabe
Com essa brincadeirinha eu acabei fazendo algo com algumas amizades:
Eu também não ando fazendo questão de falar com tooodo, toodo mundo, então quando falo não é mais aquelas conversas com nexo antigamente, são conversas burladoras de códigos de etiqueta e convencionalismo barado, chega de 'oi, tudo bem?' e vamos logo pro 'conseguiu pegar o gay q vc falô?'.
Clichê classico encontrador de amigos loucos: "Não que eu seja uma amiga ruim..." Bom, todo mundo tem uma preferência em especifico...

Craved in you

O tempo passa, e não me enteressa
O tempo voa, e não consegue qualquer reação de mim
Você se envolve, se mostra
E eu te observo e interajo com calma,
Você entralha meu nome em sua alma
Enquanto anoto seu nome num papel
Que o vento pode soprar a qualquer minuto
Pra fora da janela.
Você se estressa, se descabela,
Eu me aborreço e vou embora,
Sentimos a falta um do outro,
Mas eu nunca demonstro nada,
Você nunca me fará demonstrar,
E você sofre e berra,
Eu olho pra fora da janela,
O tempo curou todas as feridas,
Exceto a mais funda que eu cravei em você,
E ela te corrói.
Você sorri enquanto fujo do seu coração,
Sua alma está cada vez mais alegre,
Meu ódio por você é alguma espécie rara de amor,
Não peça pela dor que você não aguenta
Ao pedir por ele.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Incrivelidade

É uma sensação incrivel, e incrivelmente nova também, e quando ela me pegou, completamente de surpresa, mal deu tempo de raciocinar e estava totalmente possuída por ela, até começar a me acostumar e recobrar mais minha consciência, tudo aos poucos, mas a sensação estranhamente incrivel ainda prevalece; incrivel o que refletir nos traz, não? Me trouxe pensamentos incriveis, um em específico, que tem que ficar no mais absoluto sigílo para minha total proteção, mas esse, o perigoso, foi quem me deixou tão contente, que bom que ele existe, e só pra mim. (Não! Haha, não é paixão ou amor!)

"Ainda paira uma leve brisa de amargura... pelas marcas que deixou... e pelo pouco tempo que passou, a tentativa de suicídio mais patética e dramática da minha vida, porém, o que veio depois foi muito mais gratificante do que algum alívio póstumo."

Ah, eu, minha amada eu, como posso não te amar tanto, minha linda pessoa especial? Nasci para cuidar de você, e você de mim, como posso então viver sem você e você sem à mim? Minha bela graça, jóia da vida, preciso de você para iluminar cada dia, oh, por favor, não fujas mais de mim, não sabe como me magoa vê-la sem mim, sou pegajosa mas preciso de ti, por favor não vá, você não tem vida longe de mim, eu a amo!

Eu abraço à mim, à meu edredon e minhas loucas fantasias, e no sono vivo meus maravilhosos sonhos... Beigos essenciais.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Don't you smile

Acho que pela primeira vez na vida eu consegui construir um ritimo próprio fixo, que nem a tpm ou a depressão conseguiram parar, ou inverter, e acho que essa depressão está aqui há mais tempo do que eu tinha conhecimento, só fui perceber hoje de manhã quando uma amiga reparou, puts, é mesmo, ontem tentei suicidio, ando chorando bastante (não tanto quanto já chorei em outros invernos), ando me escondendo, não quero expor meu rosto, tenho surtos de stress, meus sonhos se obscureceram, não sinto tanta vontade de sair de casa, ando endeusando comida por ela ser sempre gostosa e ter em todo lugar, sinto vontade de destruir as coisas (até as que eu gosto) por irritações momentaneas, e olha que andei segurando todos meus impulsos, quando estava com a faca em mãos eu segurava ela e sentia ela cortar a pele, mas algo em mim não permitia que eu cortasse a carne, e lagrimas corriam ao chão, e a criatura mais improvavel possivel veio e ficou comigo, miando freneticamente pra mim e tentando fazer minhas mãos desistirem de segurar a faca e acariciá-lo, que doçura, deitei no chão e fiquei lá chorando, depois fui para o banheiro e fiquei me acalmando longe de qualquer possivel olhar, meus pais tentam, são depressivos maníacos de longa data e tomam remédios fortes, mas não me entendem, não conseguem entender essa depressão... Foi o esforço excessivo e a falta de feedback que andam me fazendo surtar, e minha cabeça dói até nesse momento por não me deixarem dormir... Ai.

I'm paralised when you still alive.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Anseios?

Sabe... Eu não sou poeta, por mais que eu me esforce pra me expressar em palavras, sou melhor em imagens, desenhos, pinturas... Palavras não, eu fui um dia, muito boa em palavras de amor (sinceras ainda), the past must die sometimes.


Eu agradeço ao Senhor bom Deus por hoje sentir a dor da saudade mas não ignorar mais o carinho mínimo que eu recebo de outros, isso é gratificante. Evoluir, sempre!


Como eu já faço tudo isso aqui de diário mesmo, vou despejar minha duvida mais cricrí: ter a aparencia de que está bem, firme e forte é essencial para conquistar as pessoas, ou no mínimo, mantê-las perto, eu tenho feito muito, muito disso, já dá pra deduzir o que eu viso em troca disso. Eu gosto da minha vida, eu gosto da vida, espero que não se enganem em achar o contrario. Meu problema não é viver, viver é bom também, o que não me faz ficar bem do jeito que ando é minha familia, é minha casa, é minha miséria. Depois de tantos anos o problema aqui ainda é o mesmo e eu sei que a unica coisa que eu tenho q fazer é "esperar até os 18 e get out of here!", but... Nem sempre é tão facil esperar os anos passando. Ou melhor, não é, porque anos são tempo, tempo onde se constrói coisas, e com o sofrimento que eu espero passar, eu construio mágoas e quem sabe até traumas. As coisas melhoraram muito ultimamente, sou eternamente grata por isso, até ando com um colar novo agora, reciclado, pra me lembrar sempre que também existem noites perfeitas nessa vida, que bons momentos também existem, disso eu não reclamo, mas eu queria que os problemas viessem apenas do lado de fora da porta... Dentro é 100x mais complicado, Porque: eu não mando, eu não significo nada, eu não sou nada, eu sou/me sinto apenas um peso morto inutil que traz mais desordem e despesas para o lar, eu ocupo espaço, e o pior de tudo, é que eu me deprimo muito facil com tudo isso... Quem poderia tar tornando o ambiente agradavel anda só piorando as coisas, sim, sim sim... E eu não estou pirando. Eu ando estressada por isso, quebrei um copo, saí de casa e voltei no outro dia, bati na carteira da escola num momento de irritação e tive que me explicar pelo surto repentinuo (e olha que eu me segurei em todos os momentos para não fazer pior), que bosta... Todos tem pontos fracos, todos tem coisas que afetam profundamente lá dentro, eu não vou negar os meus como todo mundo, prefiro não expor facilmente (eu exponho aqui pq ninguém lê mesmo), mas eu não piso nos pontos dos outros sem motivo como fazem, eu não desprezo ou afasto pessoas por terem pontos fracos, mas as pessoas tem impulsos egoístas de achar que podem pisar nos meus, eu andei discutindo por esse motivo, não abaixei minha cabeça, me defendo com unhas e dentes, mas isso também cansa, lutas 24h dentro e fora de casa, eu mal tenho tempo para me sentir tranquila o suficiente pra repor minhas forças, viver resgatando forças com horas contadas não é legal, confesso. Pq será que nessas horas desejamos tanto abraços, beijos, afagos? Não queria momentos tristes cultuados de formas romanticas, queria momentos felizes para levantar minha moral, repor minhas forças. Adoraria alegrar momentos por aí, fora das escolas e de casa... O mundo é grande e as pessoas andam em bandos e pensam em comum. Talvez eu me comporte um pouco como Dalí fez nessa idade, mas não posso evitar, andar diferente e só é o minimo que me agrada ao andar na rua, se ando comum me sinto mal como se quisesse arrancar minha pele e mostrar como sou de verdade. Quero risadas novamente, quero companhia novamente, quero ser legal novamente.

sexta-feira, 25 de março de 2011

LoucurasDaIdade(?)

A coisa mais cruel da vida é crescer, no começo poucas palavras são tudo, depois aprendemos q tem milhões de coisas por traz delas. Eu descobri comigo mesma que eu quero ter 16 anos pelo menos um pouco na vida, que eu aprecio, amo, sou louca por gente madura e mais velha, culta, inteligente, mas mesmo assim, ser criança é saber que tem aquela liberdade de ser idiota, uma vez ou outra saber disso, mas ainda sim vibrar intensamente, e eu gosto muito de sentir isso, mesmo dentro de toda minha estrutura curiosamente precoce, acho que só agora eu to vendo que estou perdendo um pouco desse lado infantil, só agora.


          Eu quero sair, eu quero beber, eu quero beijos, eu quero juras de amores eternos que sei que vão durar até amanhã, eu quero voltar dias depois, eu quero sumir, eu quero andar de madrugada, eu quero gritar no meio do nada, eu quero companhia, eu quero atenção, eu quero me contagiar com energias vibrantes e senti-la por dentro tão viva quanto nunca, nunca, nuncaaa... Eu quero abraços, eu quero sentir a noite fluir, eu quero sexo, eu quero conversar num quarto escuro numa madruga qualquer, eu quero me sentir compreendida novamente (mesmo sabendo que é mentira), eu quero presentes, eu quero sorrisos, eu quero... continuar nessa minha louca adolescência...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Saída (rotina)

Sabe aquela cantiga que o Bilbo Bolseiro canta quando anda? Eu não lembro exatamente, no momento não tô realmente afim de buscar a letrinha, mas até que é divertido ter uma cantiga só pra andar por aí, hoje em dia temos as nossas em formato mp3, e um monte de coisas pra ouvi-las... Anyway, hoje comecei o dia com vontade de ouvir Charon, quando achei no mp3 player eu dei play numa musica antes de entrar o CD do Charon, deixei tocando Rasputina enquanto me arrumava, aí na rua começa com a vibrante Colder, eu andava um pouco agitada, tentava acompanhar a batida mas estava com o meu proprio ritimo, e feliz, tanto q andava sorridente até o ponto de onibus, ultimamente ando achando meu sorriso meio bobo por sorrir pelas minimas coisas, mas sou apaixonada por ele por ele ser tão sincero, ah, esses motivos do meu orgulho-próprio... Saí atrasada, não tava com pressa de chegar no SENAI, nenhuma mesmo, saí umas 7h de casa aproximadamente. O onibus demora muito, então eu sento na calçada, nem preciso ficar espiando se ele vem ou não, o povo chega junto quando chega algum... Hoje não deu pra pegar meu busão preferencial então catei um Hosp. da Clínicas, não gosto, mas catei, e ele andou só alguns metros e já estava parado no onibus, até aí o dia já tinha começado meio mal, mal acordei já tava tomando eno e coisas assim... Sono... Mimimimi... Não faz mal, foi quando o bus ficô preso no transito que as coisas começaram a melhorar: eu tirei a camera da mala e fiquei tirando fotos do espelho que fica em cima da porta (não tinha lugar então fiquei por lá mesmo), já é o segundo dia que faço algo do tipo, legal é reparar nas pessoas ao redor, elas ficam curiosas, talvez com medo que eu mire a camera pra elas também, aí mágicamente desceram pessoas no meio do nada e sentei, ainda com a camera na mão comecei a rever fotos dos bons momentos que eu não deletei. Já deletei tantas fotos daquela camera, fotos que me arrependi depois de ter excluido, e com isso comecei a deixar algumas boas lá pra ficar vendo em tempos de tédio (como eu fazia naquele momento), via as minimas coisas das fotos, os buracos da rua, as luzes dos carros, os resultados dos momentos de mal de Parkison (que na maior parte das vezes eu acho bem interessantes), os amigos, os Robet's, qualquer coisa... Com isso comecei a rezar pro transito não passar (hahaha), eu estava sentada no banco do final do corredor do onibus, aquele mesmo, o que dá pra encarar qualquer ser que entra, e estava com uma camera na mão, nada melhor pra assustar os outros hauhauaha, eu poderia não estar tirando fotos, mas as pessoas ficavam com medo de que estivesse, incrivel reflexão, não? As pessoas adoram tirar fotos na maioria das vezes, aparecer por aí, mas elas temem tanto serem zuadas depois, o que será que uma garota com uma camera dentro do onibus pode fazer? Nem eu sei '-'. Fiquei assim até acabar a bateria da maquina, então chegou os pontos proximos do SENAI, geralmente eu já começo a ficar desconfortavel só de passar o tietê, mas como o moço do lado já tinha falado que eram 8h, nem me preocupei e formulei um esqueminha de ação: vou descer no centro \o/ MAH OE, e lá fiquei. Fiquei olhando os prédios antigos contrastando com os rescentes, as vezes olhava para os nomes das ruas, me entristeci quando vi grafittis que passei várias vezes na minha infancia tinham sido apagados, não faz mal, outros virão em seu lugar... Ah, como eu amo estar no centro, o clima é tão interessante, os prédios antigos tão charmosos, as coisas são diferentes e intensas, como aquela lanchonete "o gato que ri" xD, acho tão engraçado, passo por ela a minha vida toda, espero que não venha a falhir, é outro ponto de charme da capital. Nos muros do cemitério tem uma pixação inteligente escrito "Você é escravo do transito!", realmente, mas naquele momento eu estava me divertindo muito com o tránsito também, quando o busão chegou na Paulista eu desci e comecei a andar alegremente por entre os faróis, quebrando um pouco o ritimo dos trabalhadores, eu andava meio correndo, meio pulando e sorrindo, parava e olhava pras coisas, andava de vagar, tirava algumas fotos com as migalhas de bateria que se recuperaram, mas me deprimi um pouco, bom... O que se passa na minha cabeça é um mistério, quem vai saber o tal motivo serei apenas eu, ou alguém que consiga me fazer me sentir tranquila o suficiente para falar espontaneamente ele... Enfim, era tão bom andar por lá, o sol estava radiante, e havia alguns seres curiosos na rua, era bom, muito bom. Andei algumas estações de metrô, queria sempre saber o que tinha de lekal à frente, até que uma hora o caminho pareceu não tão surpriendente, entrei numa estação qualquer lá, e fiquei viajando nas coisas, começou a tocar Crazy Train do tio Ozzy, e eu fiquei imaginando como a rotina dos outros matava um possivel clima divertido daquele vagão, ou do metrô inteiro, poderia ser tão mais legal, se eu não estivesse só, se eu estivesse com uma companhia animada, eu estaria fazendo a festa lá cantando despreocupadamente I'm gonna out the rails with the crazy traiin (8), mas eu não estava, então, me contento só em ser uma visão diferente aos olhos das pessoas por lá, artista da existencia talvez, talvez, talvez... Ainda vou tirar umas fotos legais, no caminho do metrô até em casa pensei em várias fotos fodonicas, ah, como as pessoas perdem em não serem minhas amigas pra tirar fotos comigo ahuahauh.


Na estação em que desci havia um piano.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Campo

Naquele belo campo haviam todo tipo de plantinhas e flores silvestres, e por isso o ar era sempre refrescante e perfumado, não havia quem passasse por este campo, seja de dia ou de noite, que não esboçasse um sorriso, as sensações boas que ele oferecia eram verdadeiramente mágicas. Talvez houvesse mesmo alguma magica neste campo, que o tornava tão especial aos corações dos transeuntes, de onde ela viria? Poucos dos que passavam por lá sabiam, que perto das arvores morava uma moça, linda e de coração puro como um anjo, e amiga de tudo que lá havia, e que de lá cuidava, raramente vista pelas pessoas, vivendo em um curioso isolamento opcional, de poucos amigos humanos. As plantas que ela semeara sempre nasciam, e sempre estava perto para cuidar delas, e os passaros sempre ficavam ao seu redor, mas pouco se sabia além disso dessa tal menina. Até que certo dia ela conheceu um caçador, sem saber de sua profição exatamente, ficaram bem amigos, até ele levá-la para passear e matar algum bixo indefeso e ela correu, retornando à sua casa oculta, e o caçador correu atraz dela. Por ironias do destino, a magia branda e que dava vida que havia nela nunca havia conhecido o sentimento de amor com alguém de sua mesma espécie até tal momento, e como seu coração de moça é sensivel como o de toda jovem mulher, e sem experiencia, acreditou nas juras do jovem caçador e abriu a porta. Consequentemente, sua falta de experiencia foi mortal: não a levou a morte física, mas sim a morte de seu espirito, ele matava os animais que ela tanto amava, ele pisava nas flores que um dia ela plantara, ele não sabia apreciar a vida como ela. O céu, que ela tanto amava olhar, ver cada detalhe, cada nuvem que lá havia, cada tom que ele ficava, cada pequena coisa, assim como na terra ela via, para ele não significava nada, soava apenas como besteira... E ele assim acorrentou seu coração, acreditando que ele seria a chave da sua felicidade, ele realmente foi: a do baú que trancou a felicidade dela longe dela mesma. E os dias começaram a passar, como torturas interminaveis, adotando um modo de vida que não era dela e a magoava, ela começou a adoecer, e estranhamente seu cabelo começou a se tornar crisálio e seus olhos se tornaram vazios e amedrontadores para quem era visto por eles. O caçador, sendo um jovem homem, e ambicioso, começou a vê-la como pouco, cada vez menos para ele, e ele assim a levou para o mesmo campo onde a encontrou e a deixou lá, e ela não relutou, pediu apenas uma faca, que ele não ligou em lhe entregar, e assim se foi para nunca, nunca mais...

Ela não ligou em vê-lo partir, não olhou para ele, estava sem forças, e mesmo que tivesse, não olharia para ele, com a faca na mão, apertava ela sem querem enquanto rastejava pela relva que agora se tornara selvagem, rastejou até a arvore mais proxima e recostou nela, olhava o céu com os olhos molhados e se perguntava por que o amor era tão cruel, estufou o peito e usou as ultimas forças que lhe restavam para se sentar com dignidade e enfia a faca no peito, no momento que iria fazê-lo, uma estranha pessoa segurou suas mãos tremulas e tirou a faca de sua mão rapidamente, e com a mesma rapidez a envolveu com uma estranha capa e a levou, com a falta de forçar, o tranco desses atos a fez desmaiar. Quando acordou estava na frente de uma lareira, em uma cama confortável, olhando ao redor viu a pacata sala, onde havia um rapaz cochilando num dos cantos das paredes, parecendo-lhe desconfortavel, e com os ruidos dela tentando se levantar ele acordou e foi rapidamente aos pés da cama onde ela estava e lhe perguntou se necessitava de algo, ela nada respondeu, mas seus olhos se inundaram de lágrimas e ele a abraçou, assim começou uma curiosa amizade, entre eles as coisas eram estranhamente tranquilas, e ambos amavam a natureza, embora ele não vivesse como ela vivera até pouco tempo, ele respeitava isso, e a admirava, e essa deliciosa amizade durou por anos e anos, tranquilos anos, onde ambos aprenderam muito um com o outro, e construiram um amor, livre de egoismos, onde ambos faziam o que realmente gostavam e viviam felizes no campo, que agora cuidavam juntos, e semeavam muitas arvores e plantinhas silvestres e viviam felizes até o fim de suas vidas...


(Perdão pelo texto sem sal, não foi exatamente para ter alguma graça, fiz pq estava precisando me expressar em palavras dessa vez...)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Just resting...

Aqui, alí... Onde está? Ah, se fala do meu coração, esse está com os cacos escorrendo por um boeiro qualquer na rua... Às vezes eu não ligo, às vezes eu choro... Não vai fazer diferença nenhuma. Dois mundos abstratamente diferentes, nem tudo necessariamente oposto, mas diferente ainda, bem diferente. Como as pessoas podem ter tanto prazer em tratar os outros como lixo?... As memórias se embaralham e tudo dói, minha expressão é irritada, mas meus olhos estão humidos e doendo de segurar lágrimas, por que não conseguimos formatar nosso coração? Ah... Não quero tentar outra vez, não vai dar certo porque não estou bem o suficiente pra tentar, não sei se vou estar, o alerta agora é de permanecer quieta, esperando me recompor, é... É tão... Tão triste e solitário, não importa nada, ele continua sendo a luz da minha vida, imaginar vê-lo outra vez me deixa feliz, mas lembrar das coisas ruins em seguida me quebra, me sinto perdida na escuridão, vagando, vagando, e por vezes nem conseguindo levantar de tanta amargura puxando para baixo, se ainda consigo sorrir, é por algum milagre totalmente divino, porque não sinto mais vontade de nada exatamente, quase tudo morreu, poucas coisas ainda estão aqui, tento prezervá-las, mas meu estado de espirito tá matando elas aos poucos... Poxa, o que eu vou fazer?

domingo, 23 de janeiro de 2011

Bom, nem lembro exatamente o que eu escrevi aqui... Deu muitos problemas, algumas coisas foram bonitas, outras irritantes, mas pra mim, só pra mim mesmo, foi a verdade, cada um fica em determinados estados de espirito em determinadas horas, e é dificil ver as pessoas como normais por elas mostrarem todos esses estados, mas a verdade é que só requer um pouco de paciencia. Pois bem... Outro fim, outro fim aconteceu, e... O que me deixa pior nisso tudo é saber que eu errei pra caramba, mas isso eu já sei, e isso eu aceito porque sou humana, não vou ficar me torturando por erros do passado, seria tolisse, porém, ele também errou, e errou feio, nem por isso taquei esses erros na cara dele ou fiquei fazendo chantagem emocional por isso, mas ele fez, ah se fez! Não iria ficar torturando ele por erros do passado, só os erros que eu sei que ele ainda pode cometer e me atrapalhar, mas como não adianta falar nada, nunca, pulei fora, vero, pulei mesmo... Porém, ele é estranho, uma hora parece que vai me dar um tiro, outra parece que não quer me ver tão mal, a estabilidade emocional dele é pior que a minha e ele sabe menos ainda o que quer da vida, o suficiente pra me fazer sofrer sem parar e adorar numa hora e se arrepender noutra, nem por isso eu quero vê-lo sofrer, mas eu queria mesmo que ele admitisse que está errado, porque fazer alguém sofrer de graça assim é injusto, ele me torturou pro tanto tempo por erros pequenos, se eu fiz tão mal assim por que não sumiu? Por quê? Por que ficou me torturando tanto assim? Aff... Homens são sádicos, realmente. É, nesses dias só vejo porras machistas na minha frente, me criticando, fazendo e falando de tudo pra mim me sentir mal por existir como mulher, aff, nenhum deles aceita se sentir mal por existir como homem, por que não calam a boca e guardam só para eles? Mulheres não são tudo isso mesmo, mas eles também não! Afinal, somos humanos, temos defeitos e qualidades, mas não temos que nos torturar ou torturar uns aos outros por isso! Bom, pra vcs pessoas modernas que lêem esse tipo de coisa devem estar rindo ou não ligando, mas pessoas de verdade, com sentimentos e conciencia, coração e dignidade, sabem que tortura por frescura é algo muito infantil... Cresçam...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Ao inferno

O ridículo correndo atraz da orgulhosa, a maluca com um ciumes louco pra cima da vagabundo, o mundo em caos, os céus chorando -lagrimas mortais-, as pragas divinas de volta ao meu redor, e meus analgésicos vivos longe, bem longe de mim, exceto por meu violoncelo e minhas musicas... Por que me cobram tanto? Por que não aceitam a merda que é inevitavel ao invés de tentar fugir com desculpas pra cima de mim? Por que não lutam um pouco com verdade? Não entendo vocês... Às vezes... O corrosivo veio ontem, brincar, escondendo cosias que machucam no meio de suas brincadeiras, sempre, e só usei verdade, o suficiente pra fazer ele vir ser pior hoje, dar um pouco mais de coisas que machucam em suas brincadeiras, maldito... Maldito. O dia está bem escroto, sim, sim... Não adianta dar chilique, dar um escandalozinho básico, ou chorar, porque ninguém vai me consolar, me confortar, me animar, talvez nem tentar e com certeza não conseguir, queria que as palavras fossem ditas e não escritas, e queria que a vontade fosse executada e não descrita em pixels... Sim... Sim... Sou carinhosa com poucas coisas agora porque tem poucas coisas em minhas mãos pra ser carinhosa, as pessoas não sabem tirar o melhor de mim, só sabem cobrar, desde quando cobrar fez alguém fazer alguma coisa? Aqui, na minha casa, não, pelo menos... E se eu ouvir os conselhos de arrumar um namorado daqui? Apezar que não são ditos como conselhos, parecem mais ordens e reclamações, ah... Ficar mal é tão terrivel assim pra vocês me tratarem pior nessas horas? Eu posso ser cruel e nervosa nessas horas também, mas o principal é a tristeza... Por que isso espanta tanto vocês? Quando vocês estão nesse estado eu continuo ouvindo vocês, tentando consolar vocês, nunca desmerecendo seus motivos (ao contrario de vocês), nunca tacando suas merdas nas suas caras vermelhas e molhadas de lágrimas (ao contrario de vocês²), bom... Dificil, poucos é que não tacaram nada na minha cara nessas horas, é realmente estressante, se vocês vierem falar que não, eu posso tacar nas suas caras as coisas mais mínimas que as minhas que fizeram vocês fracos, mais fracos que eu. Como eu posso garantir que meu amor é fiel e vale ouro, e que minhas promessas são fortes e firmes? Não faz diferença também, porque as de vocês nunca serão assim, nunca valerão nada, nada... Quantas promessinhas eu engoli até agora sem resposta? Várias... Ser legal é um saco... Mas se eu não engolir vou ficar mais só ainda, e como todos sabem, solidão mata também...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

8

Te trouxe um ramo de poemas,
Lindos e imortais,
Repletos de tudo o que há de mais puro e lindo do meu amor,
E além deste ramo
Aqui está também em meus lábios,
Beijos doces e confortantes,
Involventes como perfumes,
E também lhe trouxe algo além disso...
A verdade,
A verdade de que esse ramo de poemas se perdeu no ar,
Que esses beijos foram estrassalhados em meus lábios
E que meu coração se tornou negro e se fechou,
Despedaçado por tentar... Em vão