segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Left

Não só tristeza como raiva também... Tô triste, porém irritável, de certa forma arrancaram as coisas que me acalmam, a mesma psicóloga que citei anteriormente ajudou a gente, nózes da sala dela das segundas feiras, a fazer uma receita da felicidade, nela tem um item falando "fazer o que gosta", algo sábio e simples, que por pouco passou despercebido no dia... Sentei em minha cama hoje e pensei nisso, meu violoncelo, ouvir musica, desenhar, observar, tirar fotos, conversar (sobre essas coisas geralmente), amar... Quantas coisas me foram negadas dessa lista? 3 ou 4, mas ainda sim dói. Legal seria se não tivesse me sentindo esfaqueda pelo item "tirar fotos", ainda mais pq esconderam a camera por avareza... Fiquei pensando em umas musicas hoje, "Close my Eyes (Lita Ford & Ozzy)", nesse caso pq descobri essa musica sabado e ouço mais pq quero que ela tenha algum significado pra mim, a parte q fica falando "e se eu fechar meus olhos para sempre, vai tudo permanecer inalterado?", é uma questão com uma resposta já afirmativa, porém gostei um pouco dessa musica, digamos que fui com a cara dela; pensava na letra de "The Kill (30 Sconds to Mars)", afinal, dá vontade de gritar pros barraqueiros de plantão "vá, me quebre até, eu já terminei com você! (não sei o que...) Você está me matando, me matando! Me enterre!" e coisas assim, briguinhas me desequilibram; por fim, "Vermilion (Slipknot)", não que eu seja uma grande fã da banda, ouço as vezes, e geralmente essa musica apenas, pensei mesmo foi em seu clip, fiz até duas montagens (vou por aqui) dele, a garota do clip eu geralmente falo que é outro rosto meu, ela lembra a mim...

 Legal que nesses ultimos dias, duas pessoas me fizeram desabafar, já que perdi esse costume faz quase um ano, e essas duas pessoas entenderam (ou seriam três?...) um pouco dos meus motivos, foi engraçadou ouvir uns "aaahhh, agora eu entendo um pouco porque você é assim...", não sei se entenderam direito, não me enteressa direito também, mas é legal ouvir coisas que não se dizem todos os dias, não? Fico tão feliz quando me perguntam coisas além de "tudo bom/bem" e/ou "novidades", ficaria tão feliz de que perguntas uteis fossem mais constantes... As vezes me perguntam o que eu gosto, acho essa pergunta tão exótica! (resto do post: fuck off mode)

Survive/Lost

Hmm... Não sei... Ontem tive um dia terrorista, realmente, chorei até dormir praticamente, acordei com os olhos muito inchados, tentei esperar passar mas acabei dormindo de novo, engraçado, quando dormimos tudo parece ser apenas um sonho (eu sempre sei quando estou sonhando) e deve ser por isso que tudo se mistura uma hora e quando eu acordei, fui lembrando aos poucos que meus olhos estavam inchados e quando lembrei porquê, fui segurando para ir lembrando aos poucos, na verdade as coisas de ontem não foram TUUUUUDO isso, realmente, mas eu explodi o que já estava reprimido, alguns pedaços por anos... Meu pai... Ah, meu pai... Figura interessante, quando criança ele me ignorava e eu falava, falava, falava, procurando uma forma de fazê-lo falar, ontem foi ao contrario, eu o ignorava e sentia vontade de rir mas mandava ele calar a boca, vingança? Um pouco... Mas ele fez o que ele sempre fez comigo quando pequena, outra vez, doeu, machucou o ego, esse negócio estupido que cada um de nós carrega lá no fundo... Ignora minhas escolhas, meus pais tentam me ajudar, me tirando da frente do pc, de alguma forma, um enchendo o saco e a outra subornando... É, me vendi um pouco, o dinheiro não me comprou, foi a vontade de querer confiar outra vez, mas só cai de novo, é... Sou um tréco mole. I try so hard, and get so far, but in the end it doesn't even matter Sei não, quando cheguei em casa me enterrei no box do banheiro e deixei a agua tentar ajudar, não sei pq não consegui, fiquei sentada no canto chorando, por vezes tentando parar, por vezes conversando comigo mesma, por vezes me consolando, como se fosse outra pessoa falando com meu "eu" maior, que naquele momento parecia uma criancinha de pré que passa por algo macabro, mas... Por quantas vezes eu fui essa criança? Não sei, ela vive em mim, hoje quando ia para a escola, eu sentia ela em mim, mas ela é logo o q eu tentei matar por muito tempo, mas a gente nunca mata nossas crianças interiores, ela tem seu lado feliz e seu lado triste, que me dominou bastante ontem, acho que estou impondo algum controle, um detalhe sobre a forma como eu sorri hoje na escola é interessante: sorri com o figado, como minha mãe diz que devemos sorrir... Sem magoas, sem preocupações, simplesmente sorrisos felizes, mesmo meu olhar estando triste, meus olhos brilharam, ainda há esperança, eu acho... Por dentro estava abalada, o jardim florido dentro de mim foi reduzido a cinzas ontem, ruinas nele, mas eu sorri daquela forma. Tava tão aprofundada na depressão até chegar na escola, lá me obrigaram a falar, comecei a chorar um pouco, mas conversar foi tão bom, pow, eu amo meus amigos, aqueles 5 idiotas tão sempre lá pra me fazer dar risada, foi bom, acho que eu precisava "verbalizar" que nem diz a psicologa do curso lá... E sabe, passei o dia pensando e tentando fazer algo legal pra uma unica pessoa que eu sei que queimei o filme total ontem (e ele sabe que é ele), quando tava voltando pra casa a unica coisa que eu queria era uma garrafa de vinho, ele, olhando o céu até o amanhecer e só, seria perfeito, me sentiria ótima... Eu tô tremendo, e meu rosto tá meio formigando, talvez sem sangue um pouco, não sei que musica ouvir, já tomei um copo de agua com açucar quando cheguei em casa, acho que vou tomar outro, não sei, minha sina é ter pelo menos um pedaço de tristeza no coração até as coisas mudarem, isso não mudou nem com todo o meu esforço até agora, mas mesmo assim eu tento, eu me obrigo a sair de casa, a levantar a cara, a me divertir, puts, eu evolui tanto... O que acontece agora? Não sei! Mas espero que melhore... Realmente...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

É estranho, desde as primeira postagens sempre tive muito animo pra escrever, animo de nunca desistir de nenhuma postagem, mas no ultimos dia desisti de um e não consegui completar outra no mesmo momento, meu estado emocional vai de mal a pior. A depressão vem outra vez. É, cada vez mais eu desejo que a morte venha, mas temo o que vem depois dela, estou tão triste e frustrada, por dentro só tem cacos, tento me apegar ao amor, mas por que o amor parece que são apenas palavras? Malditos poetas, malditos poetas... Nesse momento queria um ombro onde chorar, queria um lugar pra cair, aconteceu sentimento parecido mês passado... Oh, não, por favor, isso de novo não... Posso afirmar com toda minha sinseriadade que no momento em que escrevo isso meus olhos estão molhados, mas nenhuma lagrima desce meu rosto, tento não olhar para dor o suficiente, mas mais cedo eu lavei minha cara com lagrimas, minha irmã ficou com pena e só me deixou mecher no pc mais cedo por isso. Maldita adolescencia, tô chata e birrenta, não deveria, ajo igual uma criança, alguém com meu discernimento não deveria agir assim, mas ajo porque não restou mais nada, eu só vejo as pessoas me abandonando e desistindo de mim por motivos que eu não entendo, argh! Eu não entendo nada! Eu me odeio... Eu queria um colo pra chorar, eu queria alguém com paciencia pra me explicar sem me machucar, eu queria que meu coração não fosse tão fraco a ponto de pronunciar essas palavras, as vezes acho que meu violoncelo é tudo o que tenho, afinal, ele não tem pernas para me abandonar e me faz bem, e agora sim minhas lágrimas descem minha face e param em meu queixo, pego uma lágrima com o indicador da mão direita e olho, ponho em meus lábios mas mal sinto o gosto, e não ligo... Ah... Como queria que tivesse opção além de fingir que não ligo tão bem, até me convenço, e não enfio a mão no fundo da minha alma para buscar o que estou sentindo realmente, eu não quero saber, não quero em importar, esse virou meu analgésico. Oh, meu Deus, como dói... Não tenho para onde fugir, minha sina é até poder fugir, estou quebrada até lá, não estou frustrada, eu sou frustrada... Eu perdi quase tudo, meu Deus, eu perti tantas coisas, tantas... Tantas... Só me restou eu, meu violoncelo e uma caixa de coisas que me trazem muitas lembraças razoaveis, suportaveis e até amáveis, pois de resto, perdi tudo, tudo... Amigos... Amores... Confiança... Agradeço os amigos que tenho, agradeço o amor que eu tenho, mas minha confiança é incerta, estou quebrada demais pra sustentar uma confiança cega, mas faz tempo e sempre fui assim, sempre, ninguém me fez ou me fará mudar isso, é a minha lei, assim como não trair mesmo não amando. Estou carente, admito, mas sabe, algo tão simples como amor não existiu até agora para me livrar disso, posso lhe falar que estou muito tempo sem isso, muito, muito mesmo, e me iludo, me quebro, sofro, choro, oh... Our bitter joy... Chorei hoje na frente da minha irmã não pelo pc, mas porque não tem ninguém legal de verdade nessa droga de casa, queria alguém amigo aqui... Me seguro para não dizer "quero morrer", me seguro para não pensar, ai... Ai de mim... Eu tenho medo das pessoas, oh, não vou dar corda para ninguém, nego o mundo por amor e mesm assim só o perco, maldito! As lágrimas lutam para sair uma vez mais... Eu odeio tudo isso! Odeio essa situação, odeio quem me põe nessa situação mesmo amando, maldito coração! Ele sim é minha corrente, e ninguém acredita nele! Odeio tanto, tanto, tanto! Ah... Não quero morrer, quero viver... Mas quero viver melhor... Mas parece que não vou suportar outra grande decepção como sentir minha confiança quebrando com alguém importante outra vez... Eu vou me tornar outra, juro, vou me tornar a Mary que aceita drogas que fingem que acalmam, vou aceitar a dor de ver o sangue escorrer, vou aceitar fazer que nem Jeremy se não conseguir conter... Jeremy spoke in the class today... Faria o que Jeremy fez na frente de meus pais se for pra fazer, mas não é exatamente isso que desejo, não, na verdade desejo mesmo é ser livre dessa magoa profundo, livre... Livre... Desejo que esse blog seja lido por Deus ou alguém descentemente bom o suficiente de me tirar da fossa porque uma hora vou estar tão atolada que não sei se vou conseguir sair sozinha... Não sei se realmente vou sair ou acabar como Marilyn Monroe, pondo um anuncio procurando amor sinsero no jornal e morrendo sem resposta se quer...

sábado, 20 de novembro de 2010

Silêncio

Tantas pessoas falam...
Tantas pessoas estão falando agora,
Não tenho vontade de ouvir muitas,
A maioria das coisas que elas conversam
Eu já conversei um milhão de vezes literalmente,
O mundo se torna intediante, não é?
Será que pensar e ver bastante é doença?
Tantos falam, falam coisas irritantes,
Mas isso é apenas um espectro do silêncio da minha alma,
Não ouço ninguém falando de uma forma que valha a pena o tempo todo,
Isto é o meu verdadeiro silêncio,
Quanto tempo vou ficar assim?
O silêncio é triste e sofredor,
E essas falas inuteis e barulhentas me atrapalham nesse momento,
Me fazendo perder a linha do raciocinio,
Não me deixam dormir em paz também.
Espero que o silêncio não seja contagioso...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Entendimento

Hmm... Será que as pessoas não tem mais tempo para refletir? Não sei, eu tenho, ou arrumo tempo. Talvez as pessoas não entendam pq eu coloco letras no "quem sou eu" do orkut, ainda mais pq aquelas letras falam coisas que eu acho, que eu penso, que sinto, que tenho certeza. Antigamente conversavam comigo sobre essas letras, agora nem faz muita diferença... Sabe, eu reflito bagarai naquela letra do The Cure, Alt.End....

"Sim é um grande bonito mundo brilhante
bem no outro lado da porta", me sinto assim sempre, aqui, fechana no pc... Meu mundo uma merda, e do outro lado da porta um mundo de gente que finge ser perfeita mas são uma desgraça pura.
"Seis bilhões de rostos bonitos
Eu vi todos eles antes", as vezes me tratam como se eu fosse o ser mais escroto do mundo, uma hora, em meio à esses devaneios eu acredito nisso, tantos rostos bonitos... Já todos antes...
"Não, isto não é sobre correr de você
Não é um caso de certo ou errado
É apenas que é o fim e está acabado para mim
Já esteve e se foi", pois é, quando vi essa letra estava no fim de um relacionamento, e achando q estava no fim da vida... E ele fazia parecer q era por ele q eu estava mal, na verdade minha vida é frustrante sem homem até, com ou sem, vou continuar frustrada infelizmente...
"E eu não quero mais uma mudança
Eu não quero começar de novo
Eu não quero mais uma mudança
Eu quero que esse seja o fim(2x)
Eu não quero começar de novo
Eu quero que esse seja a última coisa que fazemos
Para mim e você", era bem isso o que eu pensava, era bem isso que eu desejava... Ainda penso, realmente, porém, ainda tem alguma pequena vontade de começar outra vez em mim.
"Para todos os meus sonhos se tornarem reais
Eu sei eu deveria me importar, se você vem comigo
Eu deveria me importar se você vai
Eu realmente deveria me importar sobre seu amor ou seu ódio por mim
Eu deveria me importar mas, eu não me importo
E isso não é sobre desistir de você
Não é um caso de fazer ou morrer
É simplesmente que está acabado para mim
Já esteve e se foi", bom, me importando ou não, o que eu quero mesmo vai demorar muito pra se tornar real, já rezei, já chorei, já esperniei, já implorei, já pedi de joelhos, já surtei, já pedi com educação, já tentei se diplomática, já tentei barganhar, mas nada disso adiantou, afinal, agora eu não me importo, bom, essa musica lembra bastante o q eu penso/pensei sobre meu ex tbm, eu fugi dele (e não me arrependo).
"E eu não quero mais uma mudança
Eu não quero começar de novo
Eu não quero mais uma mudança
Eu quero que esse seja o fim
Eu quero que esse seja o fim
Eu não quero começar de novo
Eu quero que esse seja a última coisa que fazemos
Para mim e você
Isso para ser a ultima coisa que passaremos juntos
Isto para ser o fim


Para todos os meus sonhos se tornarem reais...", como a letra é bem repetitiva já estamos no fim dela praticamente, era só nessas coisas que eu pensava, as vezes eu penso no quanto eu quero que seja o fim, é tudo tão dolorido, tentei fazer q nem a personagem de um filme, não chorar mais, porém, acabei de ter uma crise tensa de choro e não consegui segurar, damn, eu queria ser mais forte, queria conseguir acreditar q sou "malvadona" mesmo, mas eu continuo sendo aquele ser doce por dentro, só não me comporto tanto assim pq não me aceitam direito, as pessoas são sádicas, adoram ser xingadas à toa, ficar elogiando sinseramente e se declarando até para os amigos é cansativo, as pessoas não dão valor mesmo, no fim eu sei q ninguém nunca vai me aceitar como eu sou, e até aqui já viajei bem além da musica em si, realmente, mas como o blog é meu, só apenas um desabafo de quem nunca vai conseguir ouvir isso da minha boca diretamente. ...Uma observação inutil: botei a letra dessa cor não só para destacar, mas sim pq essa musica/letra/clip me lembram laranja, não sei pq, as vezes as coisas me lembram cores.

domingo, 14 de novembro de 2010

A demora

Se perguntarem se demoraram
Direi apenas que passou de uma forma rara,
Onde os minutos foram rapidos porém amargos
E ao mesmo tempo demoraram,
O ponteiro dos segundos espetava meu coração de uma forma
Diferente a cada segundo,
E as lágrimas que escorreram pelo meu rosto
Começaram a cair antes dessa dor me afetar,
Estou me sentindo perdida demais para lhes dar qualquer contexto,
Estou deprimida demais para atuar para eles e ver suas reações/atuações de segunda...
Minha paz estava andando, andando...
Ela está longe de mim, mas mesmo assim, estava andando...
E minha sina é não poder fazer nada, saber que está andando,
Por outras vezes não saber...
Não sei bem se agora desejo morrer e deixar meu egoismo me tomar,
Ou se desejo viver e vê-la me partir em pedaços uma hora,
Como eu sei que vai acontecer por causa da minha estagnação...
Socorro... Socorro... Estou sussurrando ao silêncio e não há ninguém à ouvir.
Socorro... Socorro... Me ajude a dormir,
Minha paz é meu único remédio que me ajuda a dormir,
Socorro, o que farei?...

If...?

Parando para pensar nos acontecimentos, nas probabilidades, nas possibilidades... Vejo que tem gente que parece gostar realmente de mim, e gente que parece sentir prazer apenas em tentar me possuir, além do que, tem uns lunaticos que gosto de ficar observando, por mais que eu queira citar nomes não o farei pq seria mancada, mesmo não gostando da pessoa, minha ética não permite este ultraje... Mas enfim, além dos que tentam coisas comigo tem os que vivem ao meu redor, mais loucos ainda, ou são ótimos atores, agora peguei a mania de entrar no quarto dos meus pais e invéz de ficar assistindo eles se desintendendo semi-pacificamente eu faço aquela cara de "¬¬" e falo a frase clássica: "vocês me deprimem...", mais tarde eles brigam, essa madrugada, por exemplo, meu pai recebeu um telefonema feminino, minha mãe ficou putinha, xinga ele, odeia ele, mas tem ciumes dele... Essa possessividade não é saudável .-. afina, ela nunca faz nada para prender a atenção dele de uma maneira boa, não se faz respeitar, e ele é um inegavel FDP que não muda... Dois inuteis esses meus pais... Meus irmãos só sabem falar gritando, e eu DETESTO gritos, berros, brigas e birrinhas de crianças, me deixa descontrolada, eu tenho algumas crises de ansiedade e posso espancar sem dó, u_u ninguém nessa casa tem piedade de meus nervos... Ai, ai... Sofri tanto que agora os problemas afloram, e ninguém liga muito, delicia... Se eu procuro ficar longe de casa eles fazem um escarcel para que eu volte, meu pai já falou tantas vezes na minha cara que adora quando eu sumo, mas vive fazendo barraco para que eu volte, ódio... Minha avó materna veio aqui hj, eu tento ser legal com ela, mas a forma dela pensar entra em total atrito com a minha, muito zé-povinha, falando de cabelo de celebridade, de quem morreu em novela, de coisas que ela fez, de machucados conseguiu fazer, de como o intestino está ruim... E pq diabos eu iria querer saber disso? Eliminando as futilidades nós conseguimos produzir mais e tornar o mundo mais rico, acho que são poucos por aqui que entendem isso, ela poderia falar de coisas produtivas, mas ela não consegue, nunca conseguiu e fica com frescura demais falando que não vai conseguir... Viadisse. Minha outra avó, hj de manhã veio pedir para eu desenhar um esqueleto humano para ela, faz dois dias que ela está me pedindo isso, tanto é que o priminho dela que eu sei que desde pequeno deseja comer ela e agora que a pipa ta falhando continua fingindo que um dia vai conseguir fez um para ela ontem, não sei o pq ela quis que EU fizesse, o que ele fez para ela ficou excelente, eu falei isso para ela, mas ela falo que ELA tem que aprender, e pq não aprende? E pq eu tenho que ensinar? Perguntei isso a ela, e falei que eu aprendi a desenhar com meu pai me ensinando a fazer bonequinhos-palito, daí ela vira e fala "O meu QI é igual ao seu por acaso?", OOOOEEEEEE, fiquei puuutaa =) e falei "Já que o meu QI é maior que o seu, eu faço o que eu quiser e não quero fazer essa merda!...", e lá se foi a velhinha encher o saco dos outros... Incrivel que minhas duas avós tem o estranho costume de forçar conversas, em 98,9% dos casos, conversas inúteis bagarai... Tão pondo o sapato que ta dificil de entrar em seus pés e ficam falando "Ah, que coisa chata!... Pq esse sapato não entra?!", e não só uma vez mas muitas! Não sei para quê! Se querem conversar: MSN messenger, eu não to afim de falar sobre seus sapatos comprados anos atraz... Nem de suas dores nos joelhos, ou que seus cabelos estão caindo, ou do quanto me acham um lixo como pessoa... ¬¬ HATE MODE: ON! A loca da mãe da minha mãe veio falar q o cabelo dela é armadão igual ao meu e q ta melhor pq ela ta usando um Seda de merda por ai, Seda acaba com meu cabelo e já encontrei um condicionador que me ajuda, não preciso dos conselhos dela, e ela vem e me fala q só falta EU pentear meu cabelo! Como se eu não tivesse penteado! Meu cabelo quando penteia fica horrivel, ainda mais pq tenho muito³³³, mas muito³³³³³³³ cabelo mesmo e não sei pq eles não gostam de ser penteados, quando meu cabelo ta num volume razoavel inventam de me criticar, de me irritar com esses comentários que machucam, e depois me perguntam pq odeio minha familia... Aff... Eu odeio tanto esses merdas, eu nunca fui nem serei o suficiente pra eles, eles odeiam meu jeito natural de ser... Poxa, boa parte da minha depressão vem de não me dar bem com a minha familia... Me dá vontade de me matar, sei lá...

domingo, 7 de novembro de 2010

A Parada

Ela estava sentada no canto da parede direito, bem pertinho da cama, onde ele estava sentado, virado para ela, ambos tinha o olhar vagante e perdido, porém olhavam muito mais para baixo, ela, principalmente. Era um quarto de paredes vermelhas e pretas, um motel à beira de uma estrada qualquer, que eles resolveram parar para descansar e seguir viajem um dia depois. Ela olhava para as mãos, brincava com um colar de cristal nelas, e sua expressão era triste e ao mesmo tempo infantiu, ele olhava para o que ela estava fazendo de cabeça baixa, algumas vezes tentou olhar outra coisa, como a tv em estática, ou a pouca luz que entrava atravez das cortinas mal fechadas, mas gostava de vê-la brincar com aquele colar, assim, olhava muito para ela de soslaio, ela olhava muito rapidamente para ele como se quisesse apenas saber o que ele está fazendo, o colar parecia interessa-la mais e ficava mais tempo olhando para ele, um bom tempo eles permaneceram assim,quase duas horas de olhares rapidos ou de soslaio até um começar a falar:
- O que esse colar tem? - Ela finalmente levantou a cabeça e olhou para ele com as sombrancelhas altas e respondeu:
- Não faço a menor ideia, parece que ele está me chamando. - Terminou de falar se voltando ao colar e continuou a brincar com ele, porém, essa resposta não foi das mais agradáveis à ele, que continuou:
- Por que não senta na cama, pelo menos? - Dessa vez ela não olhou.
- Eu gostei desse canto...
- Por que? - Ele se aborrecia leve e aparentemente, mas ela não se importava muito.
- Não sei também, eu me sinto muito confortavel aqui, o carpete é limpo e as cores das paredes me agradam, e dizem que em cantos de paredes se concentra mais energias. - Ele levemente se surpriendeu e olhou com atenção a janela, uma forma de tentar ignorá-la, ela levantou um pouco a cabeça de lado e ficou olhando essa reação dele ainda brincando com o colar. Não permaneceu muito mais tempo assim, levantou-se e deitou-se  na cama com ele, acomodando-se nos braços dele, que a abraçaram calorosamente, e seus olhos a acompanharam com uma atenção que a deixou um tanto sem saber o que falar, mas falou:
- Seu abraço é melhor que aquele canto, apezar de ser confortável. - Em parte foi para agradá-lo, em outra foi pura sinceridade liberada por acaso, o que o fez dar um sorriso suave e beijou a cabeça dela, encostando seu rosto a ela, e logo ela proceguiu:
- Vamos parar na proxima cidade também? - Ele ficou pensativo sem mudar a expressão e logo respondeu:
- Creio que sim, nem sei ao certo onde estamos.
- Que bom, gosto de estar perdida, principalmente com você. - Ele deu um sorriso mais marcante e segurou o queixo dela, puxando seu rosto para dar-lhe um beijo suave e acolhedor, e ficaram se olhando. O olhar dele era muito firme, o que deixava algo dentro dela mole, mas ela segurava, e o olhar dela era bem doce, não melado mas doce, e um tanto defencivo, porém era natural, não fazia para derrete-lo ou seduzir seu coração, era bem sincero, mas o fazia sentir seu coração amarrado por aquele doce par de olhos castanhos. Ele a puxou para outro abraço e com a mão ainda segurando seu queixo, puxou seu rosto onde beijou sua bochecha ternamente dando uma sorrateira lambida que a fez olhar de soslaio e levantar as sombrancelhas, o olhar dele havia se tornado um tanto malicioso e falou:
- Até sua pele é doce... - A fez soltar um breve riso, e ela rapidamente respondeu:
- De doce, você tem poucas coisas, mas eu gosto de você. - Ele desviou o olhar dela com um pouco de chateação e perguntou:
- Por que nunca diz que me ama? - Ela arregalou os olhos e o olhou com extrema atenção, depois de meros minutos respondeu:
- Eu nunca falo, porém demonstro em dobro, palavras são afiadas como facas...
- ...Se fossem como plumas não nos marcariam.
- É verdade. Mas... Falando ou não, não deixarei de te olhar de maneira apaixonada, ou de me sentir realizada quando te tenho em meus braços, meu coração sempre vai palpitar por você, e quando ouvir eu falando diretamente que o amo, você terá total certeza, o que pode fazer deixar de me amar, pois vou por tudo a perder e mostrar que sou completamente sua, não tendo nada mais em mim que você possa conquistar, não quero te intediar,  por tanto, fique com minhas ações, pois meu amor será sempre seu mistério particular... - Ele a olhou profundamente, e depois de minutos sorriu, abrindo os braços para que ela voltasse à seu abraço, e assim, logo, ela o fez.

Maldito(a)

Não sei como minha natureza calma e amavel se tornou uma falta de qualquer bom humor onde apenas a educação e simpatia preservam, o que disfarça o péssimo humor que agora porto, eu sei que engulo sapos o tempo todo e não posso e não consigo parar, não consigo fazer as coisas irem melhor, mas quase nunca quero pagar como a mesma moeda, hojé um dia do "quase nunca"... Na sala tem um "parente", que está tentando ser legal, mas está sendo mais presunçoso do que qualquer outra coisa, a vida lhe tornou um ser repugnante, se é que um dia não foi ser assim, e sua voz exagerada e tagaréla vem irritando até meus ouvidos, falando muito, e coisas obvias, ajudando outro ser idiota cujo qual foi escencial para minha exitencia, porém, nunca fui muito agradecida. Eles gritam, falam muito alto, e nada util, apenas conversas ridículas, todas as vezes que se encontram é para esnobarem, se auto-afirmarem um sobre o outro, é muito ridículo, hambos não tem muita personalidade, a personalidade que portam é irritante e leiga. O céu está desagradável, azul e com poucas nuvens, e o dia está um tanto humido e ao mesmo tempo quente, odeio essa termperatura, odeio humidade quente, odeio quando o céu está azul, nesses ultimos dias sorria só de ver o céu naquele lindo tom cândido em qual brilhava, me sentia incrivelmente bem só de olhar para ele, agora, só me resta este céu desagradável enum tom pastel nojento, tal como as pessoas que gostam dele assim. Poucos são os dias de explendor azuis que me agradam. O sarcasmo está me inojando, nunca gostei, porém sempre tive tamanha paciencia de nunca, nunca demonstrar isso, mas hoje estou com o ódio banhando os ossos e vindo para fora, o nojo que me dá é de saber que só tem gente sarcastica para conversar, tem gente que só é legal magoada, e tem gente que não, gente sarcastica só serve pra mim quando magoada, aí sim podemos ter uma conversa excelente. Estou sem vontade, há dias tento trazer minha doce poezia para fora de minha essencia, porém o meio em que me encontro está me dando tamanho desgosto que só consigo ficar sentada olhando para qualquer coisa com desinteresse, mas olho para não olhar para o que tiver mais desgostoso no hambiente, como eu queria que não fosse assim... O maldito cheiro de cigarro que me dá dor de cabeça está me irritando, o cheiro, fruto do egoísmo de quem não sabe aguentar as dores me dá nauseas, pois aguento tanto e não sinto vontade disso que todos recorrem, por que seguem esses conselhos de qualquer um? As pessoas são naturalmente burras... Minha pele me irrita, minha roupa está numa temperatura quente e não-humida, agradável, mas onde não há roupa está quente e humido e mudando para frio e quente sucessivamente com a brisa humida que vem da janela, maldita, me deixa mal. Minha roupa irrita, é mole demais quando deveria ser mais firme, e é apertada onde deveria acompanhar os contornos de meu corpo, praguejo pois desejaria ter dinheiro para comprar roupas decentes, praguejo pois desejava ter dinheiro para ter uma casa melhor, onde houvesse um canto meu, para ser deixada em paz, praguejo pois desejava ter dinheiro para poder me divertir, e talvez sumir, mas de qualquer forma me divertiria, mas não tenho nada... I'm a creep...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Portão

Ela passava os braços pelas grades do portão, olhava o céu pálido, seu olhar refletia como um espelho castanho qualquer coisa que visse, era um sinal de tristeza, refletia o mundo como um lago espelhado de lagrimas que não caiam por sua face, mas estavam lá. Esperava que o tempo passasse e levasse suas presses aos ouvidos bondozos de algum ou alguma deusa alheia, de qualquer religião, apenas esperava que aquele desejo se realizasse. Estava usando um vestido branco de algodão, bem fino e macil que facilmente asvoaçava ao vento, ficava brincando coma pronta de uma tira dele que amarrava-lhe a cintura com um laço em quanto observava o movimento sutil das nuvens alvas, observando elas se juntarem, talvez fosse chover, mas o céu brilhava candidamente no mundo, fazendo com que seu vestido branco também brilhasse, e ela brilhava com ele, um situl conforto para uma alma melancólica. Nos ultimos tempos ela buscava esses sutís confortos como forma de manter-se tranquila e animada, dava certo, por poucas vezes tentara chorar, porém não vertera nenhuma lágrima, não conseguia mesmo desejando com intensidade, e não havia quem chorasse por ela, também era uma questão de honra não chorar pelo motivo que a deixava um pouco mais triste do que sua realidade, sabia que era algo praticamente imutável. Imutável... Ela aprendera o quanto aquela palavra poderia ser uma mentira, mas uma mentira sólida que custava desgastar-se como as rochas à beira do oceano (água mole, pedra dura, tanto bate até que fura), e em sua cabeça tecia poesias e palavras bonitas, analizava seu porquê: só haveria poesias e palavras bonitas sendo tecidas suavemente dentro dela se houvesse algum sentimento que gerásse essas palavras; pensava num trecho de musica: "Without you, the poetry within in me is dead" ("Sem você, a poesia dentro de mim está morta"), que narrava um pouco do que sentia. Algum poderia pensar nela como "pobre garota", mas não deveria, ela não gostaria e tão pouco permitiria, a tristeza era grande e forte dentro dela, porém, só olhando com muita atenção e análise poderia vê-la nos doces olhos castanho-escuros dela, por dentro também não deixava a tristeza dominá-la, estava pensando nos detalhes bonitos que via ao som de musicas boas e que tinham um significado todo especial à ela, e alegrava seu dia, a deixava forte pra dominar qualquer dor naquele momento, de noite sabia que talvez não teria mais esse controle sobre as dores, mas não iria abaixar a cabeça por nada. Pensando em todas essas coisas, em um sorriso, em um beijo morto que morria em seus lábios sem ser lançado mesmo que ao vento com a possibilidade de encontrar quem ela gostaria de entregá-lo e na fita violeta que estava amarrada em seu pulso, desamarrou-a do pulso e amarrou no portão e logo entrou para se deitar e ler contos amargos de pessoas piores que ela. Um rapaz que passou por aquele portão viu a fita, segurou-a e sentiu o aroma de Anís-Estrela que se encontrava nela e deu-lhe um beijo, deixando a fita violeta esvoaçando ao vento. Eles se amavam... Porém, nunca se viram...