quinta-feira, 24 de março de 2011

Saída (rotina)

Sabe aquela cantiga que o Bilbo Bolseiro canta quando anda? Eu não lembro exatamente, no momento não tô realmente afim de buscar a letrinha, mas até que é divertido ter uma cantiga só pra andar por aí, hoje em dia temos as nossas em formato mp3, e um monte de coisas pra ouvi-las... Anyway, hoje comecei o dia com vontade de ouvir Charon, quando achei no mp3 player eu dei play numa musica antes de entrar o CD do Charon, deixei tocando Rasputina enquanto me arrumava, aí na rua começa com a vibrante Colder, eu andava um pouco agitada, tentava acompanhar a batida mas estava com o meu proprio ritimo, e feliz, tanto q andava sorridente até o ponto de onibus, ultimamente ando achando meu sorriso meio bobo por sorrir pelas minimas coisas, mas sou apaixonada por ele por ele ser tão sincero, ah, esses motivos do meu orgulho-próprio... Saí atrasada, não tava com pressa de chegar no SENAI, nenhuma mesmo, saí umas 7h de casa aproximadamente. O onibus demora muito, então eu sento na calçada, nem preciso ficar espiando se ele vem ou não, o povo chega junto quando chega algum... Hoje não deu pra pegar meu busão preferencial então catei um Hosp. da Clínicas, não gosto, mas catei, e ele andou só alguns metros e já estava parado no onibus, até aí o dia já tinha começado meio mal, mal acordei já tava tomando eno e coisas assim... Sono... Mimimimi... Não faz mal, foi quando o bus ficô preso no transito que as coisas começaram a melhorar: eu tirei a camera da mala e fiquei tirando fotos do espelho que fica em cima da porta (não tinha lugar então fiquei por lá mesmo), já é o segundo dia que faço algo do tipo, legal é reparar nas pessoas ao redor, elas ficam curiosas, talvez com medo que eu mire a camera pra elas também, aí mágicamente desceram pessoas no meio do nada e sentei, ainda com a camera na mão comecei a rever fotos dos bons momentos que eu não deletei. Já deletei tantas fotos daquela camera, fotos que me arrependi depois de ter excluido, e com isso comecei a deixar algumas boas lá pra ficar vendo em tempos de tédio (como eu fazia naquele momento), via as minimas coisas das fotos, os buracos da rua, as luzes dos carros, os resultados dos momentos de mal de Parkison (que na maior parte das vezes eu acho bem interessantes), os amigos, os Robet's, qualquer coisa... Com isso comecei a rezar pro transito não passar (hahaha), eu estava sentada no banco do final do corredor do onibus, aquele mesmo, o que dá pra encarar qualquer ser que entra, e estava com uma camera na mão, nada melhor pra assustar os outros hauhauaha, eu poderia não estar tirando fotos, mas as pessoas ficavam com medo de que estivesse, incrivel reflexão, não? As pessoas adoram tirar fotos na maioria das vezes, aparecer por aí, mas elas temem tanto serem zuadas depois, o que será que uma garota com uma camera dentro do onibus pode fazer? Nem eu sei '-'. Fiquei assim até acabar a bateria da maquina, então chegou os pontos proximos do SENAI, geralmente eu já começo a ficar desconfortavel só de passar o tietê, mas como o moço do lado já tinha falado que eram 8h, nem me preocupei e formulei um esqueminha de ação: vou descer no centro \o/ MAH OE, e lá fiquei. Fiquei olhando os prédios antigos contrastando com os rescentes, as vezes olhava para os nomes das ruas, me entristeci quando vi grafittis que passei várias vezes na minha infancia tinham sido apagados, não faz mal, outros virão em seu lugar... Ah, como eu amo estar no centro, o clima é tão interessante, os prédios antigos tão charmosos, as coisas são diferentes e intensas, como aquela lanchonete "o gato que ri" xD, acho tão engraçado, passo por ela a minha vida toda, espero que não venha a falhir, é outro ponto de charme da capital. Nos muros do cemitério tem uma pixação inteligente escrito "Você é escravo do transito!", realmente, mas naquele momento eu estava me divertindo muito com o tránsito também, quando o busão chegou na Paulista eu desci e comecei a andar alegremente por entre os faróis, quebrando um pouco o ritimo dos trabalhadores, eu andava meio correndo, meio pulando e sorrindo, parava e olhava pras coisas, andava de vagar, tirava algumas fotos com as migalhas de bateria que se recuperaram, mas me deprimi um pouco, bom... O que se passa na minha cabeça é um mistério, quem vai saber o tal motivo serei apenas eu, ou alguém que consiga me fazer me sentir tranquila o suficiente para falar espontaneamente ele... Enfim, era tão bom andar por lá, o sol estava radiante, e havia alguns seres curiosos na rua, era bom, muito bom. Andei algumas estações de metrô, queria sempre saber o que tinha de lekal à frente, até que uma hora o caminho pareceu não tão surpriendente, entrei numa estação qualquer lá, e fiquei viajando nas coisas, começou a tocar Crazy Train do tio Ozzy, e eu fiquei imaginando como a rotina dos outros matava um possivel clima divertido daquele vagão, ou do metrô inteiro, poderia ser tão mais legal, se eu não estivesse só, se eu estivesse com uma companhia animada, eu estaria fazendo a festa lá cantando despreocupadamente I'm gonna out the rails with the crazy traiin (8), mas eu não estava, então, me contento só em ser uma visão diferente aos olhos das pessoas por lá, artista da existencia talvez, talvez, talvez... Ainda vou tirar umas fotos legais, no caminho do metrô até em casa pensei em várias fotos fodonicas, ah, como as pessoas perdem em não serem minhas amigas pra tirar fotos comigo ahuahauh.


Na estação em que desci havia um piano.

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